De acordo com o professor Busquet um fator a ser considerado no âmbito anatômico é que a inervação do
peritônio parietal é feita por fibras nervosas somática dos nervos espinais (frênico, intercostais, subcostais e
plexo lombar). As informações nociceptivas oriundas do peritônio desencadeiam a contratura reflexas dos
músculos que possuem os mesmos retransmissores metaméricos. As tensões, as distensões (por exemplo, liga-
das a uma ptose) e as inflamações desencadeiam contraturas musculares através de ramos comunicantes (assim
como uma sensibilidade cutânea) no nível paravertebral e abdominal em função dos miótomos envolvidos.
Além disso, mudanças pressóricas no conteúdo visceral podem gerar mudanças posturais no sentido de
favorecer um conforto para o corpo superprogramando assim, determinadas cadeias musculares para aux-
iliar nesse processo. Levando em consideração a permanência dessa biomecânica devido a manutenção do
fator influenciador visceral, os músculos que não estão programados para a função de manutenção de postura
começam o processo de fadiga muscular e consequentemente a dor.
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