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Investigação dos hábitos intestinais de crianças, jovens e adultos com Síndrome de Down

POR Aline Abreu Lando

e proposta de intervenção por meio de um protocolo fisioterapêutico em crianças até os três anos

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A função intestinal é um parâmetro amplamente avaliado e associado à boa manutenção da saúde e bem-estar dos indivíduos. Pessoas com deficiência intelectual possuem um aumento dos fatores de risco para desenvolver constipação intestinal, porém poucos trabalhos mostram alternativas para melhoria desta condição. Objetivo: Investigar os hábitos intestinais de crianças, jovens e adultos com Síndrome de Down (SD) para identificação da prevalência de constipação intestinal e avaliar os efeitos da aplicação de um protocolo fisioterapêutico baseado no “Método Busquet” em crianças constipadas na faixa etária de maior prevalência, no caso, até os três anos incompletos. Método: Participaram 130 pessoas com SD, de ambos os sexos, com idade entre sete meses e cinquenta anos, atendidas em uma Instituição de apoio a pessoas com necessidades especiais em São Paulo. Foi aplicado um questionário sobre os hábitos intestinais, criado a partir dos Critérios de Roma IV, juntamente com as recomendações fornecidas pela Organização Mundial de Gastroenterologia (WGO), pelas Associações de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica Norte-americana e Europeia (ESPGHAN e NASPGHAN), assim como a Escala de Bristol. Foi utilizado o Questionário de Capacidades e Dificuldades (Strengths and Difficulties Questionnaire - SDQ) para análise comportamental dos participantes. Na segunda etapa do estudo, constituída pela intervenção, participaram 13 crianças constipadas com idade entre sete meses e três anos incompletos, divididas em Grupo Intervenção (GI) com seis participantes e Grupo Controle (GC) com sete participantes. Na terceira fase do estudo ambos os grupos foram reavaliados pelo mesmo instrumento da fase inicial. Resultados: Os dados obtidos foram analisados de acordo com os grupos etários: G1 (0 a 35 meses), G2 (3 a 5 anos e 11 meses), G3 (6 a 11 anos e 11 meses), G4 (12 a 19 anos e 11 meses) e G5 (acima dos 20 anos). Dos 130 avaliados foi encontrado um total de 43 participantes constipados (33,1%), distribuídos respectivamente em 47,2%, 40%, 22,2%, 28,6%, 17,4% segundo os grupos, obtendo-se maior prevalência de constipação entre os participantes com idades inferiores, sem diferença significativa em função do sexo. Após a intervenção, a quantidade de critérios diagnósticos de constipação foi significativamente menor no GI do que no GC (p=0,051), dessa forma cinco dos seis participantes do GI foram reavaliados como não constipados. A análise dos problemas comportamentais demonstrou que os participantes com SD que apresentaram constipação atingiram maior quantidade de problemas de conduta (p=0,044), hiperatividade (p=0,048) e problemas totais (p=0,016) do que os não constipados. Discussão: Apesar da criação de diretrizes a respeito dos cuidados aos nascidos com SD, observa-se a falta de direcionamento e ênfase na avaliação dos hábitos intestinais. O tratamento precoce da constipação intestinal é essencial para prevenir complicações como incontinência fecal descrita em alguns casos, dor abdominal recorrente e infecção urinária. Conclusão: A execução de um protocolo de massagem abdominal baseada no Método Busquet, se mostrou eficiente para o tratamento da constipação na população estudada, no entanto esse recurso não tem feito parte das indicações terapêuticas, mesmo sendo uma técnica não invasiva, de baixo custo e fácil aplicação pelos cuidadores.
link: http://tede.mackenzie.br/jspui/handle/tede/3965